Nas eleições de 2016, as mulheres que foram eleitas ocuparam apenas 13,5% dos cargos nas câmaras municipais. Em números absolutos, foram 7.782 mulheres escolhidas vereadoras. Os homens, que ocuparam 86,5% das vagas, somam 49.825.
Nos estados, 161 mulheres foram eleitas para as assembleias legislativas em 2018 do total de 1059 cargos em disputa. As mulheres ocuparam, portanto, 15,2% dos cargos das assembleias estaduais.
Já no nível federal, foram 77 mulheres eleitas para o cargo de deputada (15% do total de vagas) e 7 mulheres eleitas senadoras (13% dos cargos em disputa).
Houve um aumento significativo no número de mulheres eleitas para as assembleias legislativas e para a Câmara Federal entre os pleitos de 2014 e 2018, mas ainda assim o percentual de mulheres ocupando as cadeiras do Legislativo continua muito abaixo do esperado, já que as mulheres compõem mais de 52% do eleitorado nacional.
O Brasil ocupa a 134ª posição no ranking de representação feminina na política, ficando atrás de países como a Arábia Saudita e o Paquistão.
Referências:
O país está em quinto lugar entre os que mais praticam violência contra mulher em todo o mundo. Pesquisa do Fórum Brasileiro de Segurança Pública* apontou que 52% das mulheres que sofrem violência no Brasil não reportam. O medo e a falta de estrutura especializada no atendimento à mulher são os principais motivos para a desistência da denúncia.
Entre as diversas condições necessárias para se superar a violência contra a mulher estão o acolhimento humanizado da vítima, o acesso aos seus direitos e à justiça, a punição do agressor, mas também estratégias de prevenção que trabalhem a origem de todas as diferentes manifestações de violência.
Referências: