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Mais do que um jogo de preposições

Educar para democracia vai muito além da mera transmissão de conceitos, e requer uma atuação do educador e da educadora em diferentes dimensões: conhecimentos, habilidades, práticas e valores. Chamamos a atenção para a diferença entre educar SOBRE democracia, educar PELA democracia e educar PARA a democracia, e propomos a integração das três práticas, para uma formação integral de cidadãos conscientes, sensibilizados e comprometidos.

PostIt amarelo Educar SOBRE Democracia
Aborda os conceitos relacionados ao exercício da democracia. Direitos, deveres, constituição, funções dos Poderes, leis... são temas que precisam ser estudados, compreendidos e debatidos.
PostIt amarelo Educar PELA Democracia
Também é preciso vivenciar os valores democráticos. O educar pela democracia traz a intenção de desenvolver, por meio de vivências concretas, capacidades como pensamento crítico, autonomia, tomada de decisões e participação cidadã. A própria prática pedagógica deve ser, em si, democrática. Deve-se planejar ações educativas em que todos e todas possam se perceber como sujeitos e agentes de um sistema democrático.
PostIt amarelo Educar PARA Democracia
É propiciar oportunidades para o exercício da democracia não apenas no âmbito escolar, mas também fora dele. É criar condições para que os educandos possam fazer uma leitura atenta da realidade social, desenvolvendo a vontade de participação ativa nessa realidade, através da cooperação, da partilha de recursos e da negociação democrática. Traz também o propósito de educar para o fortalecimento e aprimoramento da democracia.

Educação para democracia não é

    • Aulas descontextualizadas sobre o conceito de democracia
    • Ensinar apenas os aspectos formais da democracia
    • Falar sem praticar, pensar sem se envolver
    • Uma preparação para o futuro, sem o compromisso com o presente
    • Focar apenas na “instrução” individual do cidadão
"A democracia exige a transformação do cidadão em um ator político, crítico, consciente, participante, que supere o papel de mero expectador e que pense comunitariamente."
Margarida Genevois