Ali, a terra tem ouvidos e vai carregando o que os estudantes têm a dizer no longo trajeto casa-escola.
E foi nesse ir e vir que a Escola Família Agrícola Regional (EFAR) entendeu que estava o aprendizado dos seus estudantes e a vivência de uma verdadeira comunidade escolar.
Criando missões executadas ora na escola, ora na família e na comunidade, ela uniu os saberes teóricos de uma com os práticos da outra.
Para uma educação contextualizada foi preciso olhar em volta. Como aprender deixando de lado os cenários que os cercam? Sem as inquietações que ele provoca?
Seja na escola, seja na comunidade, esses estudantes baianos nunca estão sozinhos. E nem são os únicos a aprender. A família e a comunidade aprendem e se desenvolvem também.
Criam, analisam e compartilham a partir de uma questão que os envolve e que produz sentido.
Essa temática mobilizadora vai sendo renovada. Em Brotas de Macaúbas são oito ciclos em um ano letivo.
É preciso tempo e constância para ir desvendando pouco a pouco o que a comunidade esconde, pelo que ela se interessa, como e em que ela quer se transformar.
Nessa alternância não são só os ambientes que se revezam, mas os papéis, valorizando as competências individuais de cada um e coletivas da comunidade.
E quem instiga e acompanha tudo é a Escola. Ela é o ponto de referência durante todo o processo.
Curtiu a experiência dessa EFAR com a Pedagogia da Alternância? Que tal conhecer como eles próprios contam essa história?
Inspire-se com outrasoito histórias de quem também está na caminhada para transformar a escola em um espaço de formação cidadã por meio das comunidades escolares.